Já não é de hoje que o big data vem recebendo adesão de empresas de todos os setores ao redor do mundo. Na teoria, quanto mais dados, melhor. Afinal, é com base em dados que podemos descobrir informações valiosas e que vão guiar o processo de tomada de decisões dentro de uma empresa.
Mas e na prática? Vivemos numa época em que o custo de armazenamento, especialmente quando falamos de nuvem, é muito baixo. Se por um lado é importante que seja desse jeito porque novos dados são criados num ritmo acelerado, por outro, fica a dúvida se existe algum nível de exagero quando se trata de coleta e armazenamento de dados.
Afinal, coletar dados demais é um problema? Vamos investigar isso agora.
A coleta de dados não existe num vácuo. Essa atividade precisa ter um objetivo, um propósito final que sirva para a geração de ideias acionáveis dentro da empresa, seja para conhecer melhor os clientes, gerar insights sobre novos produtos, serviços, criação de campanhas bem segmentadas ou qualquer outra finalidade estratégica ou operacional. O foco, aqui, é saber como os dados são utilizados e se essa forma de utilização está gerando o retorno positivo esperado.
Se os dados são coletados e analisados, mas nada é feito, existe um problema que precisa ser solucionado. Hoje, com os avanços da inteligência artificial em bots como crawlers e scrapers, dados são coletados, limpos e estruturados numa velocidade impossível de ser reproduzida por humanos.
São tecnologias que nos permitem ir cada vez mais além, fazendo com que decisões sejam tomadas de maneira mais inteligente a cada dia. Aos gestores, cabe fazer bom uso desses avanços para conhecer mais a fundo os clientes, o mercado, identificar tendências e padrões, prever problemas e identificar oportunidades.
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O desafio, quando se fala em coleta de dados, está em saber separar o que informação e o que é ruído. Se uma organização sabe o que está fazendo ou conta com uma empresa parceira que sabe, coletar dados demais nunca será um problema, pois eles estarão sendo utilizados como matéria-prima para o desenvolvimento assertivo e competitivo do negócio.
Não é de hoje que gestores de todos os segmentos escutam falar sobre a importância cada vez maior que o big data tem para fazer empresas crescerem e ganharem mais competitividade. O resultado disso, que observamos hoje, é a criação de data lakes, locais onde os dados ficam armazenados de forma segura e podendo ser acessados de maneira simplificada a qualquer momento.
A grande questão, quando falamos de armazenamento de dados, é a acionabilidade das informações provenientes desses dados. A ação de armazenar dados somente por armazenar, sem nunca limpá-los e estruturá-los, pode ser considerado equivalente ao ato de ir acumulando coisas num sótão sem nunca parar para organizar e limpar o que tem lá.
Com uma grande diferença: enquanto que no exemplo do sótão normalmente se guardam objetos de pouco valor e uso, no caso de armazenamento de dados as empresas estão deixando passar valiosas oportunidades de crescimento ao não utilizar as informações em favor delas.
A vantagem de possuir uma grande quantidade de dados à disposição é a possibilidade de cruzar informações coletadas em fontes diferentes e, assim, fazer novas descobertas que não seriam possíveis com um volume inferior de dados.
Quanto mais dados, mais cruzamentos e descobertas podem ser feitas. Caso o processo de coleta dos crawlers traga dados que não interessam aos objetivos da empresa, entram em ação os scrapers que vão fazer a limpeza desses dados de maneira imediata, entregando somente material de relevância e altamente acionável.
Quanto mais uma empresa conhece seu público-alvo, melhor ela pode servi-lo. Dados incompletos ou desatualizados podem trazer malefícios como a perda de oportunidades, de clientes e de recursos. Ter dados relevantes em mãos, além de evitar erros, faz com que as empresas cheguem mais longe mais rápido.
Outro detalhe importante é que a cultura empresarial baseada em dados já está moldando como os públicos lidam com as empresas e vice-versa. Cada vez mais, clientes e possíveis clientes esperam que as organizações já conheçam seus gostos, e não só superficialmente. Eles querem campanhas personalizadas, ofertas personalizadas, e tudo isso é só o começo. Conforme as gerações mais novas vão envelhecendo, ganhando mais poder de compra e assumindo posições de liderança, essa personalização da relação empresa-cliente vai aumentar ainda mais.
Com a tecnologia se desenvolvendo a olhos vistos, é papel das empresas fazer uso disso e, dessa forma, fazer com que todos sejam beneficiados no processo. Se você deseja implantar uma rotina de dados na sua organização ou tem em mente algum serviço que envolve coleta e estruturação de dados, estamos aqui para ajudar. Entre em contato com um de nossos especialistas hoje mesmo.