Você muito provavelmente já sabe que, para fazer com que sua empresa seja bem-sucedida no ambiente digital, fazer uso tratamento de dados em volume e escala, ou seja, ter uma cultura voltada para o big data é imprescindível. Segundo informações da Statista, organização de origem alemã especializada em dados de mercado, somente em 2021 foram gerados cerca de 79 zettabytes (ou 79 bilhões de terabytes) de dados.
Esse gigantesco volume de dados só faz crescer a cada dia e representa uma verdadeira mina de informações que pode ser sabiamente explorada por todos os empreendedores enxergam no big data um caminho para a elaboração de soluções e estratégias mais assertivas e certeiras, ao mesmo tempo em que são economizados tempo e recursos.
Mas acontece que trabalhar com big data, apesar de possuir benefícios claros, é uma atividade que pode ser executada de diferentes formas e que exige, acima de tudo, muita atenção e atualização.
Isso acontece porque ao trabalhar com dados, muitas vezes, estamos lidando com informações sensíveis ou, então é preciso saber se os dados utilizados estão atualizados, se são confiáveis, entre outros fatores.
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É para lidar com questões como essas que toda empresa que lida com coleta, análise e estruturação de dados precisa prestar muita atenção em como é realizada a gestão de dados, seja essa tarefa executada por membros da própria empresa ou por uma organização parceira.
Gestão de dados, aliás, é diferente de governança de dados. Você sabe o que diferencia um termo do outro?
Apesar dos nomes semelhantes, os termos não são sinônimos e têm significados distintos. Quando falamos de governança de dados, estamos nos referindo a um conjunto de ações voltadas para a tomada de decisões assertivas, tomadas com a intenção de atingir os objetivos traçados pela companhia.
Mais do que isso, a governança trata de dados durante todo o “ciclo de vida” deles, indo desde o momento em que os dados são coletados até o descarte. As informações obtidas a partir do trabalho de governança de dados impacta diretamente outros setores como venda e marketing, pois é graças à governança que as informações úteis são extraídas dos dados.
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Já a gestão de dados, por outro lado, é definida como o compilado de ferramentas e recursos utilizados para que as empresas tomem o devido cuidado com as próprias informações, os próprios dados, sejam eles gerados pelas equipes que compõem as empresas ou por seus clientes.
É de suma importância para uma empresa que as informações dela própria estejam guardadas com segurança, de maneira organizada, acessível às equipes competentes e que as métricas possam ser utilizadas para gerar insights, modernizar os processos e aumentar a competitividade, entre outros benefícios.
Ficou claro? Excelente! Agora, confira uma seleção de táticas que você pode utilizar para aperfeiçoar a gestão de dados da sua empresa de maneira prática.
Coletar dados e fazer bom uso das informações contidas neles é muito valioso, mas essas atividades não podem ser realizadas num vácuo. Em outras palavras, o uso de dados precisa estar aliado aos objetivos estabelecidos pela gestão da organização.
Onde a empresa quer chegar? Em que mercados é preciso entrar? O que fazer para aperfeiçoar os produtos e serviços oferecidos? Quais processos internos podem ser otimizados?
Essas são apenas algumas das questões que precisam de resposta na etapa do diagnóstico inicial. Quanto mais detalhes, quanto mais preciso for este trabalho, mais fluido será o trabalho de gestão de dados.
É comum que o setor de tecnologia da informação fique mais à frente do trabalho com dados, mas, para que seja realizada uma gestão de dados verdadeiramente assertiva, é necessário que mais setores da organização estejam envolvidos.
Esse trabalho de integração pode ser feito a partir de reuniões ou seminários internos, eventos que estimulem a troca de informação entre os setores. Outra maneira de alcançar esse objetivo é promovendo treinamentos que abordem a importância de cada setor para a gestão de dados.
Conforme mencionamos, a gestão de dados é definida como o compilado de ferramentas e recursos utilizados para que as empresas tomem o devido cuidado com as próprias informações, os próprios dados, e sobre como é crucial que esses dados estejam seguros ao mesmo tempo que estejam acessíveis para quem precisa trabalhar com eles.
Com isso em mente, é preciso definir a equipe que ficará responsável pela gestão de dados da empresa. Isso pode ser feito de três formas.
Uma delas envolve deslocar funcionários para esta função, o que pode desfalcar equipes já estabelecidas e com fluxos de trabalho bem definidos. Outra opção é contratar mais pessoal para lidar exclusivamente com gestão de dados.
Mas essa não é uma opção viável para todos, pois, além de ampliar os gastos com a folha de pagamento, também é uma escolha que exige uma reestruturação espacial e organizacional grande, a depender do porte da empresa.
Com isso, chegamos à terceira opção, que é contar com o apoio de uma empresa parceira para realizar o trabalho. Além de obter o benefício de uma visão externa sobre os dados do seu negócio, a relação de confiança proporcionada pela parceria fará com que você possa se dedicar a outras atividades da sua organização, ou seja, você poderá focar nos resultados e deixar a maior parte do trabalho de gestão de dados para quem já entende do assunto.
E você, que tal dar hoje mesmo o próximo passo rumo ao aperfeiçoamento da gestão de dados da sua organização? Venha conversar com um de nossos especialistas!